Três capitais brasileiras já falam em suspender a brigatoriedade do uso das máscaras em locais abertos. Duque de Caxias chegou a flexibilizar o uso, mas a Justiça suspendeu o decreto. Mas afinal, estamos prontos para a flexibilização? Maceió vai adotar essa medida? A população já se sente segura para isso?
O infectologista Fernando Maia explicou que a desobrigação do uso de máscara ocorre quando a taxa de replicação do vírus está abaixo de 1 e precisa ter 70% da população vacinada. “Com esse total vacinado é possível pensar em usar máscara ao ar livre”.
Para o infectologista é necessário avaliar todo cenário para saber se a tendência será uma queda no número de mortes por covid-19 ou se haverá um retrocesso. “Avaliando tudo podemos verificar se é possível fazer essa progressão para o não uso de máscara”.
População está insegura
Ouvidos pelo Cada Minuto, três alagoanos afirmaram que não se sentem seguros, caso haja a desobrigação do uso da máscara.
O estudante de engenharia Fernando Mota, 30 anos, disse que não é o momento de se pensar em abandonar a máscara. “Eu vejo que muitas pessoas ainda não se vacinaram e isso gera uma insegurança. Não que os vacinados não possam pegar, mas a probabilidade é bem menor. Quando a maioria da população tiver sido vacinada e os casos forem diminuindo, aí penso que é um momento de ir flexibilizando aos poucos”.
A administradora Socorro Leite, 50 anos, disse que mesmo com a vacinação em massa, a máscara ainda se faz necessária. Ela afirmou que mesmo que haja flexibilização, ela ainda vai continuar usando máscara. “Não podemos brincar, o vírus ainda existe e nós precisamos buscar a nossa proteção. É importante que a gente se vacine, mas a máscara também nos protege. Mesmo que desobriguem, eu vou usar máscara”.
SMS aguarda percentual seguro de imunizados
Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Saúde informou que aguarda o alcance de um percentual seguro de imunização total da população, por meio da vacinação, e uma redução consistente do número de casos de Covid-19 para iniciar o planejamento das medidas de prevenção não farmacológicas.

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