Mobilizações aconteceram durante toda a manhã
Universitários, professores, sindicatos, Movimento sem Terra (MST), institutos federais e outros setores da educação pública, estiveram nas ruas do centro de Delmiro Gouveia na manhã desta quarta-feira (15), com o ato da Greve Nacional da Educação, contra os cortes que o governo federal anunciou.
Segundo os organizadores “a mobilização teve o objetivo de mostrar a população delmirense o impacto dos ataques à educação, com os cortes de 30% no orçamento das universidades e institutos federais, além de mostrar que os mesmos não podem ser fechados pela sua importância para a educação”. Também foi abordado o tema reforma da Previdência, medida também anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro.
“Fomos às ruas mostrar que as Universidades e os Institutos Federais não podem fechar suas portas. É necessário que a população saiba da importância de cada instituição para educação e principalmente para a economia, que de certa forma faz girar o dinheiro nos municípios sedes das instituições. Deixamos claro para um radialista do município, que a universidade realiza pesquisas sim, sempre em busca de novos conhecimentos, diferente do que foi falado por ele, sem conhecimento algum. Desde já queremos convidar a todos para no próximo dia 14 de junho participarem de mais um ato: a Greve Geral”, frisou Giovana Araújo, presidente do Centro Acadêmico do curso de Letras da UFAL – Campus Sertão.
O ato foi crido pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), acontece há anos e em 2019 ganha um caráter mais amplo a partir dos chamados “ataques” do governo, agregando à mobilização, o movimento estudantil e a comunidade acadêmica e escolar.
Fonte: Sertao142

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