CLÁUDIA TELLES É Filha do violonista, compositor e
advogado Candinho, e de uma das precursoras da bossa nova, a cantora Sylvia Telles, Cláudia Telles, ainda menina, foi
convidada pela mãe para subir ao palco do Teatro Santa Rosa, no Rio, no último
show da temporada do espetáculo "Reencontro", que reuniu Sylvia
Telles, Edu Lobo, Trio Tamba e Quinteto Villa-Lobos, para cantar "Arrastão" (de
Edu Lobo e Vinicius de Moraes). Ficou órfã de mãe aos nove anos,
tendo sido criada por seus avós maternos, tendo tido pouco contato com o pai.
Aos dezesseis anos, após ter perdido os avós, foi viver sozinha no apartamento
que era de sua mãe, em Copacabana. Nesta época trabalhava em musicais no
teatro.
Cláudia iniciou sua carreira fazendo coro para artistas
famosos em suas gravações, entre eles The Fevers, Roberto Carlos, José Augusto, Gilberto Gil, Jerry Adriani, Jorge Benjor, Belchior, Simone, Rita Lee, Fafá de Belém, entre vários outros. Sua chance de "brilhar"
veio, entretanto, quando uma amiga do Trio Esperança, Regina, precisou se
afastar do grupo por causa da gravidez, Claudia a substituiu em gravações e
shows, ganhando experiência de público. Daí para frente ela se dedicaria
completamente à arte musical.
O público jovem se identificou imediatamente com aquela
menina de cabelos escorridos, tímida, que lhes derramava versos de amor. ALÉM
DE EU PRECISO TE ESQUECER, ELA TAMBÉM EMPLACOU "Fim de Tarde" ESSE
QUE foi um dos grandes sucessos do ano de 1976 e nesse ano agora menina-mulher,
amadurecida pelo tempo e pelas circunstâncias, conhecia a fama. Foram vendidas
mais de 500 mil cópias do compacto simples, o que lhe valeu o primeiro disco de
ouro da carreira, oportunidades para excursionar e também para gravar a música
em inglês e espanhol.
Aos 19 anos, Cláudia se projetava nos mesmos caminhos
antes trilhados com incomparável êxito pela mãe.
No seu primeiro LP, em 1977, Claudia regrava “Dindi”, de
Tom Jobim e Aloysio de Oliveira, grande sucesso na voz de sua mãe, e faz mais
dois grandes sucessos, “Eu preciso te esquecer” e “Aprenda a amar”.
Quatro anos após o sucesso de "Fim de Tarde",
em entrevista à revista O Cruzeiro, contou do seu desejo de resgatar à
memória os sucessos da Bossa Nova. Seria um tributo a sua mãe e ao maior
movimento da história da música brasileira. Entrou em contato com sua gravadora
e discutiram esta possibilidade. A ideia, entretanto, nunca saiu da gaveta,
deixando seu sonho adormecido por algum tempo.
A cantora é separada e tem três filhos homens, que não
seguiram carreira artística.
Sua principal frase era: "O importante não é fazer coisas grandes, mas saber ser grande nas coisas que se pode fazer", foi graças a esta mentalidade que Claudia conseguiu ultrapassar inúmeras barreiras, muitas vezes impostas pelo próprio mercado fonográfico."
Fonte: biografia resumida retirada de alguns sites, a exemplo do site:Letras.


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