/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_bc8228b6673f488aa253bbcb03c80ec5/internal_photos/bs/2019/A/o/XrLjNBRCOVsp8L2u6byw/gettyimages-1154793820.jpg)
Cristiane marcou os três gols da vitória brasileira na estreia — Foto: Getty Images
Havia um peso nas costas das jogadoras do Brasil. Um fardo de nove derrotas consecutivas antes da Copa do Mundo, que era somado com desconfiança e insegurança causada pelo corte de três das atletas convocadas. A lesão que tirou Marta de estreia somou-se a tudo isso. Sob olhares de todo um país, a má fase precisava ser superada.
Lideranças fortes como a de Cristiane, que acabou marcando os três gols da estreia diante da Jamaica (vitória por 3 a 0), foram fundamentais no processo psicológico que a equipe se propôs.
As atletas chamaram a responsabilidade e se fecharam quase como em um pacto pela Copa do Mundo. E respiraram aliviadas. Vencer a Jamaica era mais do que importante, era vital para o caminho da Seleção no torneio. Mas, apesar do placar, o discurso ainda não é de euforia. Foi notória a cautela das atletas em segurar as rédeas da empolgação.
- Ninguém é bobo ao cego de não ver os resultados que vínhamos tendo. É um alívio. É como se a gente carregasse um peso, e tirou o jogo. Mas do mesmo jeito, tem que ter cautela. Agora começou a Copa do Mundo, e a Austrália vai vir com tudo para cima da gente, ainda mais depois de perderem - analisou Cristiane.
A frieza de Cristiane ao analisar o resultado se faz necessária e pertinente. Adversária na estreia, a Jamaica não levou grande perigo ao gol da goleira Barbara. Teve uma dificuldade imensa de criação e desenvolvimento de jogo. Estreantes em Mundiais e com jogadoras jovens e, por isso, inexperientes, não trouxe dificuldades de uma partida de alto nível em Copa do Mundo.
- Saímos mais confiantes. Falhamos em algumas coisas, mas é estreia. Acaba que é difícil fazer um jogo 100% perfeito. E errar o menos possível - disse Andressa Alves, que deu duas assistências, mas desperdiçou um pênalti na estreia.
FONTE: Globoesporte

0 Comentários